O E de ESG: como as tecnologias financeiras eliminam o arquivamento de documentos físicos e poupam milhares de reais?

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Por Thiago Campaz, é CEO e co-fundador do VExpenses

Nos últimos anos, foi possível acompanhar um aumento significativo na busca por empresas que possuem práticas ESG. Afinal, a adoção de atividades sustentáveis tornou-se indispensável e, com isso, organizações passaram a ser cobradas pelo investimento em iniciativas que beneficiem o meio ambiente.

Inclusive, de acordo com um estudo realizado pela consultoria KPMG, 76% das empresas brasileiras têm buscado adotar práticas ESG nas suas estratégias de negócio. Em outras palavras, as organizações notaram que ser sustentável passou a ser um pré-requisito para o universo corporativo, principalmente por trazer diversos benefícios.

Nesse sentido, se apoiar em alternativas tecnológicas de otimização de processos tem sido o grande trunfo de diversas empresas na redução do impacto ambiental ao eliminar o uso de documentos físicos e, consequentemente, se poupar contra outros tipos de gastos.

Para se ter uma ideia, apenas com a adoção de uma solução de gestão de despesas corporativas e prestação de contas, as empresas conseguem eliminar totalmente a necessidade de manter caixas e salas de arquivo que são voltadas ao armazenamento de relatórios de despesas de viagens e comprovantes.

Além disso, para o caixa das empresas, tornar esse processo paperless significa uma economia de milhares de reais por mês — variando de R$ 5 mil a R$ 300 mil mensais, dependendo do porte da empresa, de acordo com um levantamento feito com os próprios clientes do VExpenses.

Sem falar no aumento da lucratividade diante do crescimento da produtividade dos colaboradores. Afinal, a carga horária dos funcionários também é otimizada. De acordo com dados revelados pela Stoque, um profissional gasta, em média, 50% do tempo de trabalho buscando documentos em arquivos físicos, enquanto apenas de 5% a 15% deste período é utilizado realmente consumindo as informações do arquivo.

Não à toa, a migração de serviços financeiros para a nuvem tornou-se tendência desde o início da pandemia e vem conquistando cada vez adeptos nas instituições bancárias, por exemplo. Dessa forma, grandes operações conseguem reduzir até 60% a emissão de CO2 para o meio ambiente, segundo um estudo realizado pela Accenture para a Microsoft.

Ademais, minimizam o uso de hardware e, consequentemente, o consumo de energia e até gastos financeiros, já que a redução da utilização de máquinas e a necessidade de infraestrutura auxiliam também na contração de investimentos em aquisição de equipamentos.

A nuvem, além de importante aliada do meio ambiente, é excelente para uma maior segurança dos documentos e dados da empresa, uma vez que a partir da digitalização, os arquivos passam por processos de segurança, como a criptografia, e ficam salvos digitalmente, dificultando que caiam em mãos erradas.

Por fim, os novos hábitos de trabalho e consumo mais do que comprovam que o mercado atual exige que as empresas se atualizem sobre as demandas ESG, garantindo assim um excelente potencial competitivo. Afinal, aqueles que desejam se destacar, precisam se atentar às inovações sustentáveis disponíveis no mundo dos negócios e implementá-las no dia a dia.