Grupo Opersan desenvolve projeto de economia circular baseado em modelo dinamarquês no Ecopolo de Santa Cruz

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O Grupo Opersan, em parceria com indústrias do Ecopolo do Distrito Industrial de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, está implementando um projeto de economia circular baseado em modelo pioneiro de simbiose empresarial desenvolvido pelo Kalundborg Symbiosis, da Dinamarca. “As soluções buscam identificar sinergias entre as empresas do Polo Industrial, tornando-as mais sustentáveis, eficientes e reduzindo custos”, destaca Diogo Taranto, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios do Grupo Opersan. “É um projeto de grande importância para o Estado e, potencialmente, para todo o Brasil”, complementa. 

As premissas do projeto são baseadas no programa SASI (Systemic Approach for Clean Industry), idealizado pelo instituto dinamarquês Kalundborg Symbiosis e viabilizado no Brasil pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços do Estado do Rio de Janeiro (SEDEICS) e pela Associação de Empresas do Distrito Industrial de Santa Cruz (AEDIN). 

O princípio central da simbiose é que um fluxo de resíduos de uma empresa pode se tornar recursos para outra, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia. Nessa parceria local, pode-se compartilhar e reutilizar recursos, reduzindo custos e a geração de resíduos.  Dessa forma, a simbiose gera crescimento na comunidade e apoia a transição verde.  

A Simbiose de Kalundborg é uma parceria estabelecida entre quatorze empresas públicas e privadas, desenvolvida na cidade localizada na Costa Noroeste da ilha de Zealand, na Dinamarca. O projeto existe desde 1972 e foi a primeira simbiose industrial do mundo com uma abordagem circular para a produção. Atualmente, os representantes das empresas e os integrantes do comitê de meio ambiente da AEDIN, além de se reunirem regularmente, têm realizado visitas técnicas às empresas com o objetivo de identificar oportunidades viáveis para o desenvolvimento de projetos. “Um aspecto bastante atrativo é a possibilidade de que as empresas com maior potencial recebam fundos externos para a realização de seus projetos”, afirmou Diogo Taranto.