A Cargill, em parceria com a Yattó (startup de economia circular), dedica esforços para garantir o ciclo completo de seus produtos após o consumo, evitando a destinação incorreta de resíduos. Entre eles estão o óleo de cozinha, com mais de 2.770.000 litros reciclados em 2023, e as embalagens flexíveis, com mais de 70 toneladas desviadas de aterros sanitários entre novembro de 2022 e agosto de 2024. Dessa forma, a marca promove a economia circular e diminui os seus impactos ambientais.
Pioneirismo na reciclagem de óleo vegetal
O programa Ação Renove é a maior iniciativa de sustentabilidade da marca de óleos Liza, tendo como objetivo oferecer uma solução prática para a reciclagem do óleo de cozinha. Só em 2023, foram reciclados mais de 2.770.000 litros do resíduo, o que equivale a mais de 3.000.000 de garrafas. “O material coletado é transformado em biodiesel e pode ser reaproveitado em outras frentes. Com isso, além de promover a sustentabilidade, também reduzimos os impactos ambientais que acontecem com o descarte incorreto”, explica Marcio Barela, gerente de Sustentabilidade e Food Solutions da Cargill.
Com mais de 1.000 ecopontos, espalhados por 23 estados brasileiros, o projeto contempla a participação do consumidor, que entrega o óleo usado nos locais destinados a isso. O trabalho também é realizado em restaurantes e redes de fast food. A Yattó, empresa que desenvolve a circularidade de resíduos complexos, é responsável pela cogestão e o sistema de rastreabilidade. “Temos o objetivo de transformar os dados em informações que podem ser usadas na tomada de decisões, além de implementar uma estrutura escalável, para expandir o alcance e os resultados”, conta Alexandre Galana Jr., cofundador e CEO da Yattó.
Circularidade de embalagens de baixa reciclabilidade
As empresas também promovem a circularidade de embalagens flexíveis (como as de molho de tomate ou maionese). Isso porque a Cargill faz parte do Yattó Transforma, programa criado para incentivar a reciclagem de itens que, até então, não passavam por esse processo. “Estamos atentos ao impacto de nossos produtos e, por isso, além do resíduo do óleo, trabalhamos para garantir que nossas embalagens possam ser recicladas. Projetos como esse, que fomentam a reciclagem de embalagens flexíveis, são muito importantes para a Cargill”, conta Barela.
Entre novembro de 2022 e agosto de 2024, a parceria das empresas já desviou mais de 70 toneladas de flexíveis que iriam para aterros sanitários. O número equivale a, por exemplo, 16.000.000 de embalagens da maionese Liza. Os resíduos foram transformados em bancos de madeira plástica, casinhas de cachorro, entre outros. De acordo com Galana, da Yattó, os números mostram o impacto positivo que acontece quando empresas aceitam o desafio de abraçar a economia circular.